1 de abr. de 2011

Hidrólise de colágeno rearranjada.

Coração de gelatina, coração cheio de perdão. Mas tem os orixás ou uma boa sorte sem nome que não me deixa cair em desalento e cometer dos mesmos erros. Vem a vida sei lá como me lembrar que quem é da gira não me abandona e quem  é filho da puta é filho da puta e que não merece entrar aqui não.

Eu não acredito mais em gente que me sofre e depois vem  pedir desculpas. Que como espelho, conta por ai da imagem vista em vidro e aço como se aquilo fosse eu. Não é, era tua imagem mesmo, ô cabra. Narciso torto, se afogando de qualquer modo.

Coração de gelatina aprendeu que nessa casa só entra gente de bem, e que eu não preciso de firulas e nem ser aceita pela banda podre que nenhuma falta me faz. Coração de tutano, fortalecido no centro dos ossos, cercado por muralhas invisíveis de afetos verdadeiros.

Coração, enfim, em paz.

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