Das coisas preciosas que eu trazia, uma era o outro amor, que era só meu e morreu. Sozinho. Ferido pra morrer num canto.
Amor então fez como os elefantes, e saiu da manada. Foi pro cemitério dos meus outros amores, pra morrer em paz.
E como gota de sangue no oceano se desfez, apesar do faro de tubarão saber que mesmo diluído, era sangue. Assim como meu coração sabe que mesmo desfeito, ainda era amor. Tantos cacos de amor, um quase brocado.
Amor covarde, fugindo pra morrer. Não morre. E se morto, é enterrado em cova rasa, pra que se acompanhe a putrefação.
E se anseia que metamorfo, velho amor se torne novo. Ou que suma, reduzido a pó.

Um comentário:
<3
Soooooooooooooo cuuuuuuute!!!
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