13 de out. de 2010

Eu queria uma máquina de escrever. Ou um pouco de coragem.

Vez ou outra  minha vontade de escrever some. Eu poderia sentar aqui e contar à vocês que meu joelho está fodido, ou que finalmente os dias estão claros e a praia está uma delícia. Poderia dizer que a vodka nunca foi tão boa, que sempre tem uma boa cerveja na minha geladeira ou um bom vinho na minha taça. O cigarro continua aceso, que vergonha.

Mas isso aqui não é um diário. Ou é, mas não assim. Eu queria contar pra vocês o quanto o ultimo mês foi bizarro, o quanto aconteceu. Mas nem eu mesma sei explicar, externar, entender.

Vou me contentando com aquilo que sei, e levando. Vou seguindo, rodeada dos cheiros familiares, dos risinhos, dos olhinhos que viram dois pequenos riscos ao cair na gargalhada.

Vou tentar escrever dessas coisas que não sei.

Boa dia, boa tarde, boa noite.

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