25 de ago. de 2010

Carta 23 - Meu último beijo.

Eu sempre achei que mais importantes que as primeiras coisas, eram as ultimas. Na primeira há sempre o fator inexperiência e eu gosto de entender sobre todas as coisas que eu possa, então, fica combinado assim: eu gosto do que vem por ultimo.

Deixo sempre por ultimo a melhor parte da comida, o pedaço de bolo com mais cobertura, o melhor doce do pacotinho de Cosme e Damião.

No dia que te beijei, eu desejei, nem que por um segundo, que você fosse então o ultimo. Na verdade, você sabe, eu sempre fui assim, de desejar que beijos virassem histórias de amor, mesmo que efêmeros. Você é tudo, menos efêmero. Você não se esvai pelos meus dedos, você entra e se instala e domina todos os espaços. Você soube construir seu castelo dentro de mim.

Pode ser que ainda existam outros beijos, eu vejo às vezes o futuro nas minhas cartas de Tarot, e eu só consigo prever então que eu sempre voltarei para você, para que o seu beijo seja o ultimo.

Eu sempre deixo o melhor pro final.

One life stand,
Rachel.

Um comentário:

Gonta disse...

evanescência e efêmero.


duas palavras no meu peito q apago letra por letra dia após dia.


me coloquei como aquela mãe q deixao filho sair pela primeira vez pra balada.


"ele volta, inteiro, eu sei, sem mágoas ou arranhões q a vida sempre faz com as pessoas."



os dias de sol sumirão pra mim qdo vc voltar arranhada, magoada, ou simplesmente não voltar.
por outro lado, ser a cereja do bolo sempre foi uma oisa q gostei ser.

com vc e pra vc.
"os úlimos serão os primeiros" nunca fez e faz tanto sentido hj pra mim.


vou te copiar.


por dias com beijos sem fim,
gonta.