Logo mais pretendo escrever a minha visão sobre a situação do diálogo, mas por hora leiam aí:
Ela:- Eu... Eu preciso de espaço... Eu preciso de tempo para descobrir quem eu sou, sabe?
Não é você, não é você mesmo. Sou eu. Tipo, eu estou tentando descobrir quem eu sou e não consigo fazer isso se eu estiver tentando te descobrir.
Ele fica ouvindo, mas aparentemente sem prestar atenção. Num momento ele chama a garçonete passando e pede um outro prato:
- Você poderia me conseguir um outro prato, por favor?
Então, sem falar nada, ele enfia a faca em seu peito, retira seu coração, coloca-o no prato e entrega para a garota.
- É para você. - ele diz.
Ela, sem conseguir entender ao certo a situação, pergunta:
- Você está percebendo que eu estou terminando com você, né?
Ele:- É uma coisa estranha... Na verdade, ele é seu agora. Eu não sei porque funciona assim, mas eu nunca vou conseguir te superar. Então de agora em diante, toda garota que eu conhecer vai ser meticulosamente comparada a você, e, infelizmente, nenhuma delas vai chegar a altura da falsa memória do que nós dois "tinhamos".
Ela:- Hum, bom... Talvez eu possa ficar com ele um pouco e usar para algumas coisinhas como... Sei lá, se eu estiver tendo um dia muito ruim, se eu precisar de alguém pra conversar ou pra mudar alguma coisa de lugar e então, eventualmente, eu te devolvo quando nós encontrarmos outras pessoas.
Ele:- Infelizmente não vai funcionar desse jeito.
Ela:- Porque não?
Ele:- Bem, agora que você tem meu coração, eu sou basicamente uma cavidade vazia por dentro. Na falta de um termo melhor, sem-coração. Eu agora tratarei todas as mulheres que eu conhecer com um comportamento passivo-agressivo, arruinando relacionamento atrás de relacionamento por vários e vários anos.
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